Alberte Pagán

Pó de estrelas

Pó de estrelas

(2007, 24′)

 

Pó de estrelas é a minha fraqueza: fascina-me.” (Gonzalo de Pedro)

 

TÍTULOS ALTERNATIVOS

Cada ver es…
Os desastres da guerra
Cabeças cortadas
Demasiado humano
Nosso século
Infinitos
Jornal de Notícias
O Mundo
O estado das cousas
A condiçom humana
Os mistérios do organismo
A sociedade do espetáculo
The Horror, the Horror!
Nada é verdade
Todo está permitido

Pó de estrelas é umha história do universo. Nela entrecruçam-se centos ou milheiros de intra-histórias. Desde o nacimento da vida microscópica à macroscopia final, com o lixo espacial orbitando arredor da Terra. Exposiçom de atrocidades.

A sua duraçom corresponde-se co tempo que precisamos para tomar um café com cigarro na barra dum bar, lendo a imprensa entanto o televisor, a todo volume, nos abouxa coa sua trivialidade publicitária. O mundo abalea um chisco quando deixamos mudas as images publicitárias e a sua banda sonora lha aplicamos às fotografias do jornal. Pó de estrelas é umha crítica da sociedade do espectáculo.

Os fotogramas publicitários encontram-se no límite entre o estatismo (images ailhadas) e o movimento. Movimento por partida dupla: o que resta da publicidade, por meio da montage alterna de 10 fotogramas de cada anúncio, separados por outros 10 fotogramas de outros tantos anúncios; e o que se produce pola similitude ou diferença entre qualquer dos fotogramas contíguos. Deste jeito, apesar da rigidez formal da montage, a velocidade com a que apreçamos as images varia dependendo do contido das mesmas.





Stardust is my weakness: it fascinates me.” (Gonzalo de Pedro)

 

Pó de estrelas is a History of the Universe. Hundreds or thousands of stories cross its images and voices. From the microscopic birth of life till the final macroscopics. Space litter orbits around the Earth in the last shot. Atrocity exhibition.

Its length is the amount of time you need to have a coffee, smoke a cigarette and read the paper at the bar of the café, while the loud frivolity of the TV ads blasts your ears. But the Universe trembles when we take the sound off the ads and use it as a soundtrack to the photographs in the newspaper. Pó de estrelas is a critique of the Society of Spectacle.

The frames from the TV ads wander between stillness (isolated images) and movement. They carry two kinds of movement: that one which lingers from the ads, by means of the alternate editing of 10 frames from each ad, separated by other 10 frames from other 10 different ads; and the one produced by the similarity or difference of any contiguous frames. Thus, in spite of the strict editing, the speed of this section changes according to their content.

 

Pó de estrelas es mi debilidad: me fascina.” (Gonzalo de Pedro)

 

Pó de estrelas es una historia del universo. En ella se entrecruzan cientos o miles de intra-historias. Desde el nacimiento de la vida microscópica a la macroscopia final, con la basura espacial orbitando alrededor de la Tierra. Exposición de atrocidades.

Su duración se ajusta al tiempo que nos lleva tomar un café con cigarro en la barra de un bar, leyendo la prensa mientras la televisión, a todo volumen, nos bombardea con su trivialidad publicitaria. Pero el universo tiembla cuando dejamos mudas las imágenes publicitarias y su banda sonora se la aplicamos a las fotografías del periódico. Pó de estrelas es una crítica de la sociedad del espectáculo.

Los fotogramas publicitarios se encuentran en el límite entre el estatismo (imágenes aisladas) y el movimiento. Movimiento por partida doble: el que resta de la publicidad, por medio del montaje alterno de 10 fotogramas de cada anuncio, separados por otros 10 fotogramas de otros tantos anuncios; y el que se produce por la similitud o diferencia entre cualquiera de los fotogramas contiguos. De esta manera, a pesar de la rigidez formal del montaje, la velocidad con la que apreciamos las imágenes varía dependiendo del contenido de las mismas.

 

Pó de estrelas est ma faiblesse: il me fascine.” (Gonzalo de Pedro)

 

Pó de estrelas est une Histoire de l’Univers. Des centaines d’histoires naissent parmi ses images et ses voix. De la naissance microscopique de la vie jaillit finalement le macroscopique. La ronde de nos déchets en orbite autour de la Terre dans un dernier rayon de soleil. Sa durée correspond au temps de prendre un café, de fumer une cigarette et de lire le journal au comptoir, alors que la frivolité des pubs TV siffle à vos oreilles. Mais l’Univers tremble quand nous ajoutons ce son aux terribles photos parues dans le journal. Pó de estrelas est une critique de la Société du Spectacle.
















Criado com WordPress | Compartir nom é delito