Película urgente por Palestina (Obra dramática num acto)
[Alberte Pagán, 2012]
[Publicado nas Follas do Cineclube #15 o 30-01-13; recolhido em Como foi o conto e outras peças teatrais; adaptado na secçom B11 de Jalundes.]
Prosopagnosia [37 poemas, 19 debuxos, 126 páginas, 152 gramas]
[Alberte Pagán, 2013]
Escrito num folgo após umha visita à Alexandria de Kaváfis, Prosopagnosia deve-lhe muito ao “velho poeta” mas tamém à realidade revolucionária da cidadania egípcia.
Poesia global mas perfeitamente localizada, permite vários níveis de leitura. Podemos enfrentarmo-nos a ela como escritura puramente fónica e letrista ou bem (a poesia como passatempo) indagar nos significados ocultos tras o cento de idiomas que a atravessam.
As palavras nom som neutras nem inocentes. Existe umha inegável carga política nos nomes ocidentalizados do Salto del Ángel (Kerepakupai Vená en pemón, “salto do lugar mais profundo”), Ayers Rock (Uluru) ou Victoria Falls (Mosi-oa-Tunya, que quer dizer “fume que troveja”). Chamar-lhes polos seus nomes originais implicaria o reconhecimento das culturas e as cosmologias das que procedem. Ao usarmos os nomes anglicanizados estamos a aceitar e sustentar o império que os impuxo. De aí a necessidade de reconhecer a diversidade humana e lingüística do planeta.
[Crítica de Chus Nogueira na Rádio Galega]
[Crítica de Román Arén n’A Voz de Barbantia]
[Apresentaçon na Fundaçom Eugenio Granell]
[300 exemplares imprimidos o 25-10-13]
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Como ler Prosopagnosia:
Guia de leitura poema 22
Guia de leitura poema 26
Guia de leitura poema 37
O poema 16 “Obediência devida” foi escolmado na revista Fume de Caroso nº 0 (2014).
O poema 37 “Vim mais do que esperava” foi dramatizado por AveLina Pérez na sua produçom de Campo de covardes (2016). (entrevista a Lina Pérez)
Como foi o conto e outras peças teatrais [154 páginas, 201 gramas]
[Alberte Pagán, 2013]
As cinco peças teatrais recolhidas neste livro tenhem a sua orige em senhas películas homónimas. As tres primeiras recolhem documentariamente a oralidade da língua sem apenas artifício nem retoques. Entre elas, Como foi o conto pom em relevo a impossibilidade de tal empresa. Os waslala surge de Conversas em Zapatera e está inserida nela. Os waslala é a versom poética de Conversas em Zapatera. Os textos das duas últimas peças (A Pedra do Lobo e Película urgente por Palestina) som originários do autor. Quem ande à procura dos guions das películas topará nestas obras todo o texto dialogado, mas botará em falta indicaçons técnicas e distribuiçom de cenas e planos.
O passo do cinema ao teatro nom se reduz à mera transcriçom dos diálogos nem à conversom das images em, nalgum caso, impenetráveis acoutaçons. Umha simples manipulaçom dos elementos em jogo pode produzir um inesperado cámbio de perspectiva que descoloca e confunde ao público pouco atento. Som singelas modificaçons logísticas mas de grande rendimento estilístico e político. O público de Película urgente por Palestina ve-se na obriga de tomar partido na própria sala de butacas, convertida em campo de batalha. O de Como foi o conto pronto se decata de que nom poderá presenciar a representaçom directamente, senom através do objectivo da cámara e da conseguinte projecçom: a representaçom converte-se em reprojecçom.
[Entrevista com Montse Dopico]
[Apresentaçon na Fundaçom Eugenio Granell]
[200 exemplares imprimidos o 28-11-13]
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O livro de Bs. As. [200 páginas, 38 fotografias e fotogramas, DVD coas películas Bs. As. e Faustino 1936, 287 gramas]
[Alberte Pagán, 2015]
O livro de Bs. As. inclue o guiom da película Bs. As., cos seus planos desglossados; um DVD, coas tres versons da película, e a peça curta Faustino 1936 e umha entrevista ao autor como extras; e textos, alguns publicados aqui por vez primeira, e outros formando parte dumha escolma do que apareceu no seu tempo.
[Reseña en Caimán Cuadernos de Cine]
[100 exemplares imprimidos o 24-03-15]
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Percorridos por unha teoría do desexo [224 páginas, ilustracións, 302 gramas]
[Alberte Pagán, 2015]
Percorridos por unha teoría do desexo foi escollida polo crítico Isaac Lourido como unha das dez mellores obras da literatura galega da última década. (Nós Diário, 22-04-23)
“Percorridos por unha teoría do desexo é umha obra deslumbrante. […] Audaz e densa exploraçom dos limites do experimentalismo narrativo, como forma de pensamento crítico e de elaboraçom estética da experiência vital e política (repertórios todos excluídos da literatura pensada para a ‘normalizaçom’).” (Isaac Lourido)
Percorridos por unha teoría do desexo é un feixe de relatos que naceron como novela; é unha novela desglosada en capítulos independentes que se poden ler como relatos; é a historia dunha vida (dunhas vidas que son unha) contada desde a madurez até a xuventude e a infancia. Agás, claro é, o primeiro capítulo, que serve de pórtico. É literatura global mais perfectamente localizada, na que a viaxe é un elemento constitutivo de cada capítulo (“percorridos”). É literatura que ás veces se perde por xardíns ensaísticos, nos que a realidade pode afogar a ficción (ou era ao revés?) (“teoría”). É unha novela sobre a nada, sobre a existencia, sobre o que fai que sigamos untados a este insignificante planeta, e por tanto sobre a (militancia) política (“desexo”).
A novela pódese ler seguindo a orde de capítulos proposta ou enfrentando cada capítulo como peza independente. Os números de cada capítulo reflicten outra posíbel disposición: para quen teña interese na cronoloxía dos textos, a numeración indica a orde de redacción; mais tamén inverte (ou reverte á súa orde lóxica) a evolución sentimental da personaxe, desde a infancia até a madurez.
[Entrevista no Diario Cultural da Radio Galega]
[Entrevista no Zigzag de TVG]
[Entrevista de Montse Dopico em Praza Pública]
[Apresentaçom em Compostela]
[Apresentaçom em Boiro]
[Recensom de Xerardo AgraFoxo n’A Voz de Barbantia]
[Recensom de Xerardo AgraFoxo no Café Barbantia]
[Entrevista A Voz de Barbantia]
[Entrevista de Mónica V. Lopo]
[Referência em BiosBardia, 16-02-17]
[Dez mellores obras publicadas na última década]
[100 exemplares imprimidos o 11-11-15]
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Jalundes [410 páginas, ilustraçons a cor, 505 gramas]
[Alberte Pagán, 2022]
Jalundes começou a escrever-se no quarto dum hotel de Kathmandu em março de 2020 quando o governo nepalês pechou as fronteiras e o espaço aéreo (inviabilidade de abandonar o país) e decretou o confinamento da populaçom (impossibilidade de sair do hotel). A pandemia que provocou estas medidas foi detonante do relato, mas as múltiplas conversas entre o viageiro e a sua sombra, mais filosóficas que narrativas, levavam tempo aninhando na cabeça. As 224 secçons (pílulas espaço-temporais) topárom abrigo numha estrutura poliédrica inspirada tanto na fragmentaçom da Exposiçom de atrocidades de J.G. Ballard como na literatura aforística de Friedrich Nietzsche como na narrativa fragmentada e episódica de Castelao.
Jalundes é narrativa sem princípio nem fim (coleçom de pequenos acontecimentos sem significado), é tratado filosófico-político (crítica da razom conformista), é estudo de psicogeografia e de psicopatologia social. Jalundes é retrato da passional carência de paixom de Amaro Ferreiroa. Jalundes é um mosaico no que cada tessela se mantém em equilíbrio entre a sua identidade individual e a nota de cor que aporta ao conjunto. O processo de ordenaçom de cada umha das peças chegou a ser tam laborioso como o da própria escritura.
Jalundes é um elefante na sala (de banho).
[Apresentaçom no Porto do Som] [anúncio]
[Artigo em La Voz de Galicia]
[Anuário Barbantia 2023]
[100 exemplares imprimidos o 6-05-22]
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Historias de Barbantia. 17 relatos de autoras e autores do Barbanza [Vigo: Galaxia, 202 páginas]
Historias de Barbantia inclui o relato de Alberte Pagán “Feitos probados” (pp. 23-32).
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